terça-feira, 21 de junho de 2011

Confins, Salvador.

Dia 01: Sai de casa rumo ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado na cidade de Confins, exatamente às 09:30. Meu vôo tinha EOBT para 11:00, fiz o check-in às 09:45 e segui para a sala de embarque. Sentei numa mesa e fui ler "O Príncipe" de Maquiavel. Quando meu relógio reclamou, já passava de 10:50. Olhei o papel da GOL, o embarque estava marcado para às 10:22. Levantei e alcancei a pista, as condições meteorológicas estavam deteriorando, possivelmente ficaríamos sem visibilidade para decolar. Liguei para o trabalho e perguntei se tinha alguma aeronave com destino a Aracaju para cópia, infelizmente não havia nenhuma. Fui até o balcão da GOL e a moça avisou que nossa aeronave viria do Curitiba, pegaria a tripulação em São Paulo e depois seguiria para Confins. Soltei o ar de forma bem exasperada e dei um sorriso amarelo. Ajeitei minha mochila de 48L entre as pernas e voltei ao livro. Com o passar das horas, as pessoas começaram a fazer fila, a reclamar e a xingar. Nosso voo faria várias conexões. Quando deu 12:30, a GOL rearranjou um voo para Recife e Natal, deixando o pessoal de Salvador e Aracaju para trás. 13:00 eu já estava com fome, fui até um agente da INFRAERO e pedi para sair e seguir até as dependências externas do aeroporto. De posse do seu passe de embarque, todos tem esse direito. Fui até o Bob's e comi um lanche. Voltei 13:30 e a situação estava piorando, agora as pessoas gritavam e cobravam dinheiro para almoçar. Algumas que estavam viajando desde as 04:00 da manhã conseguiram. Deixei de lado e voltei para meu celular, fui avisar que meu voo atrasaria e muito. 14:00 perguntei se havia algum estimado de pouso, já que nosso voo, 1747, tinha sumido da tela. Não havia, estimei 15:00. Não deu outra, 15:10 o avião estava no chão, embarcamos com destino a Salvador. Para minha surpresa, se antes eu chegaria 14:00 em Aracaju, agora só sairia da Bahia às 00:45. Chegamos no Aeroporto Internacional de Salvador às 16:30. Ficamos esperando nossas malas mas ninguém sabia onde estavam. Fui até o responsável e pedi minha mochila, todos os viajantes concordaram também em pegar seus pertences. A GOL nos levou para um hotel a 40min do aeroporto. Os quartos eram individuais e a refeição seria paga (R$27). Assim que chegamos achei o restaurante, pedi um prato e fui até o quarto guardar as coisas. Quando entrei percebi que a luz não acendia. Quase cai no chão procurando a cama ou outra fonte de claridade, no Nordeste 17h é noite. Tranquei a porta e desci novamente. Uma das pessoas que estava na mesa me falou que é preciso colocar o cartão magnético na parede para a energia funcionar. Sorri um pouco sem graça pela falta de conhecimento e fui jantar. Quando voltei, desvendei o segredo e, como por um milagre, consegui até ligar o ar-condicionado. Tomei um banho gelado (água quente fail) e troquei de roupa. Desci e fui conhecer um pouco das ruas baianas. A iluminação é bem precária, principalmente na orla. Também achei as ruas sujas e esburacadas. Andei por alguns minutos e passei num posto para comprar algumas coisas para a viagem. Voltei para o hotel e fui ver o jogo do Vasco pela Copa do Brasil. Quando deu 22:00 estávamos todos prontos para seguir até o aeroporto, 40min de carro. Sem precisar refazer o check-in, fui até o Bob's comprar um milk shake e seguir para a sala de embarque novamente. Ficamos lá de 23:00 até 01:30, já que nosso voo estava novamente atrasado. Seguimos 02:00 e chegamos em Aracaju por volta de 02:50.

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