sábado, 10 de setembro de 2011

Natal, Praia dos Artistas, Forte Dos Reis Magos.

Dia 12: Acordei cedo para tomar café da manhã. Queria pegar todos os tipos de pães e sucos, estava realmente morta de fome. Eram 6:30 e, para minha surpresa, já tinha gente acordada. Me servi bem, o café deles é bem variado, e fui comer. Conheci Ed, um rapaz um pouco mais velho e também mochileiro. Ficamos conversando e o disse que ainda não tinha planos para o dia, mas que queria algo independente. Ele me disse que ia ao Forte dos Reis Magos, topei. Pegamos um ônibus na rua principal de Ponta Negra (R$2,50) que nos levou até o início da Praia dos Artistas, do outro lado da cidade. Andamos pela orla por mais de 45min até chegarmos ao Forte. A entrada custa R$5 e pode ser guiada ou não. Resolvemos que não iriamos esperar outras pessoas e fomos caminhando pelo local que possui placas auto-explicativas. Fiquei um pouco decepcionada, não tem nada de legal lá, além de ser uma das construções mais velhas de Natal. A vista é bonita, a construção tem o charme europeu e só! Ficamos 1h lá e resolvemos voltar caminhando pela beira da praia. Banhei por mais 2h, quando deu meio-dia, resolvemos almoçar. Qualquer restaurante, mesmo no mais simples, uma refeição pra dois não é menos de R$60. Achamos um absurdo e resolvemos voltar à pé, uma caminhada de mais 45min, pois ali a mão é única e não há táxis. Chegamos numa pracinha onde tinham 2 táxis, resolvi perguntar quanto era uma corrida até Ponta Negra. O senhor, já bem idoso, disse que era R$20. Resolvi negociar e depois de muita lábia ele fez por R$10. O sol estava tão quente que Ed não resistiu e concordou também. Descemos na rua principal, já perto do Morro do Careca. Descemos a viela íngreme e fomos procurar um restaurante para almoçar. Depois de andar até o final descobrimos um Self-Service excelente (Restaurante da Praia) e paramos ali. Por R$12 você come o quanto quiser e tem direito à dois tipos diferentes de carne. Almoçamos e demos um tempo ali na praia. Voltamos para o albergue e tinha uma menina dormindo na beliche ao lado da minha. Carol, uma paulista que também estava no meu quarto, tinha ido até Pipa, então aquela só podia ser uma nova colega. Ela acordou e vi pelo seu jeito que era estrangeira. Conheci então Susanna Aho, uma finlandesa super simpática com quem tenho amizade até hoje! Tomei um banho e dormi. Quando acordei, perto das 16h, resolvi descer para ver o Pôr-do-Sol, convenci-a à ir junto. Ficamos na praia conversando até às 19h, depois tomamos um açaí e apresentei-a ao nosso delicioso suco de Cupuaçu. Voltamos já era tarde, quase 21h, eu precisava dormir para decidir o que fazer no amanhecer de um novo dia.

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