Dia 02: Desembarquei já com a mochila nas costas e segui para o ponto de táxi. Infelizmente nossos aeroportos estão tabelando o preço das corridas, não andei 2 Km do aeroporto até a pousada (R$22). Como eu não havia reservado um quarto específico, paguei a diária mais cara (R$45). Para minha felicidade havia água quente, ar-condicionado e frigobar. Procurei tomadas (o que parece faltar no Nordeste) e só achei uma. Coloquei meu celular pra recarregar, tomei um banho quente e fui descansar. Acordei perto das 06:00 sem sono. Outro banho, roupa de praia e fui tomar café. Ao ver a mesa, me assustei, parecia mais um almoço. Tinha tapioca, carne de sol, algumas coisas que não consegui reconhecer e, bem ao final, pão francês, queijo e presunto. Como a pousada está passando por uma reforma, o pessoal empreiteiro toma café junto com os hóspedes. Sai de lá e fui andar pela orla. Achei uma agência de turismo bem próxima e comprei o passeio até Canindé do São Francisco (R$110). Como havia perdido um dia de viagem, marquei para o próximo amanhecer. Os arcos do atalaia, as pracinhas, as quadras de futebol, tudo vazio e limpo. A cidade é realmente encantadora se você vai curtir uma lua de mel, para fugir do estresse das metrópoles ou para levar seus avós. Badalação? Quase zero. E se tem alguma coisa, só a partir de sexta-feira. A Passarela do Caranguejo é na verdade um rua de mão dupla com bares e restaurantes bem simples. Neste dia fiquei um pouco na praia (3H). As barracas ficam isoladas quase 50m da água, então é preciso ter cuidado com os pertences que ficam a léguas de sua vista. Quanto aos petiscos, o preço não varia muito, nem as bebidas (R$10). Saindo da orla, peguei um ônibus para o centro. Não vi muito coisa, parece que as belezas de Sergipe estão bem além da capital. Na volta passei no shopping para comprar créditos e sacar dinheiro (20min). À noite procurei um bar ou alguma balada, mas nada. Jantei num restaurante na beira da praia e tomei um copo de whiskey para embalar o sono (R$29).

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