terça-feira, 2 de agosto de 2011

Recife, Olinda.

Dia 10: Amanheceu meu último dia na capital pernambucana e a chuva fina não parou o dia todo. De manhã, devido ao mau tempo, fui caminhar na orla da Boa Viagem. Meu almoço nesse dia se resumiu à um sanduíche que é vendido na esquina, por sinal uma delícia! Voltei para o albergue e resolvi dormir. Acordei já tarde, quase com o pôr do sol, resolvi dar mais uma caminhada. Cruzei a esquina e vi o ponto de ônibus vazio, enfiei a mão no bolso da calça jeans e retirei o papel com as diretrizes para visitar Porto de Galinhas e Olinda. Olhei de relance para o céu... Cinza! Bem, o pior pesadelo de um mochileiro é chuva. Pior que isso, é ficar o dia todo dormindo e não curtir a viagem! Parei uma senhora que esperava um ônibus e perguntei qual pegava para Olinda. A senhora me disse e ainda ligou para o esposo para checar se era aquele mesmo. Trinta minutos no ponto e eis que surge o bendito... Cheio! A passagem é um pouco mais cara (R$3,2). São mais trinta minutos de viagem e logo pude ver o mar revolto de Olinda. Não sabia em qual ponto descer, demorei demais e acabei ficando quase no final da cidadezinha. Voltei caminhando pelas vielas sujas e vazias. Algumas pessoas estranhas cruzavam meu caminho e eu rezava para nada de ruim acontecer. Caminhei reto a vida toda e depois de algum tempo vi uma praça. Bem próximo estava o albergue de Olinda, fiquei parada ali na frente ponderando se pernoitava ou não. Decidi que não, a perna de Recife até Natal tinha sido barata (R$80) mas não valia a pena arriscar a rodoviária até João Pessoa. Caminhei pelos morros e praças, não havia uma única alma ali para me acompanhar! Não fiquei uma hora e decidi pegar o ônibus de volta para a capital. Um maldito engarrafamento me pegou na volta e a viagem durou o dobro. Desci duas ruas antes e fui olhando as lojas e os nativos. Decidi comer uma tapioca (R$2), que por sinal foi a melhor de todas, e ir arrumar as coisas para meu voo até Natal. 

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