sábado, 10 de setembro de 2011

Recife, Natal.

Dia 11: Não aguentava mais o marasmo de Recife. Tinha sido a pior capital até agora. Não consegui encontrar minha amiga, não consegui fazer colegas, enfim, tudo estava errado. Além do albergue realmente ter me irritado, choveu. As pessoas de Recife (não a totalidade, claro), mas em sua maioria é avessa à turistas, além de, ao contrário dos sergipanos, serem bem sujos. Bem, meu voo iria sair à tardinha, então almocei um lanche na esquina (R$5), acho até que já falei bem dele aqui, e fui dormir para encarar mais alguns dias no Rio Grande do Norte. Fiquei no aeroporto algumas horas à mais, para variar, embarcamos com 1h de atraso. Cheguei às 17h em Natal, fiquei do lado de fora do aeroporto esperando o único ônibus passar, e para minha infelicidade, um tinha acabado de sair dali. Deu 18h e nada, já estava escuro, resolvi que seria mais seguro pegar um táxi do próprio aeroporto, coisa que não gosto, e o cara queria me cobrar R$65 até Ponta Negra. Me neguei a pagar o preço combinado e ele acionou o taxímetro. A viagem da cidade de Parnamirim até Natal dura em média 25-30min com engarrafamento. Até a porta do Lua Cheia Hostel deu R$59. Quase morri ao entregar o dinheiro, mais não queria arriscar andar de ônibus à noite sem conhecer a cidade. Fiz meu check-in e paguei os R$132 de hospedagem. O albergue tem um estrutura realmente bonita, coloquei minha mochila no quarto e fui jantar. Vaguei pelas proximidades e nada. Desci até a orla da praia e achei uma refeição completa por R$16, prato feito com camarão e batata-frita, caríssimo. Enquanto eu tomava minha caipirinha um homem ao lado devorava um prato gigantesco, do nada ele caiu com a cabeça na mesa, parecia que tinha desmaiado. O copo virou molhando tudo e ele não acordava. Fiquei assustada e chamei o garçom, que me disse que o gringo bebia desde o pôr-do-sol. Paguei minha conta (R$22) e voltei pelo mesmo caminho, vendo os ambulantes e um homem que pregava com um carro de som bem ali perto.

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